Estamos quase no final do ano e o vosso álbum de estreia vai aparecendo nas listas dos melhores álbuns nacionais deste ano e tem tido críticas bastante positivas. Como se sentem depois de verem o vosso trabalho árduo dar frutos?
Olá João Nuno, antes de mais dar-te os parabéns pelo teu, também, trabalho árduo e o investimento que tens dedicado ao blog e à divulgação do panorama metálico nacional. Em relação à pergunta, claro que as críticas positivas nos deixam bastante satisfeitos mas também temos consciência que ainda temos um caminho a percorrer e há aspectos que podem ser bastante melhorados. Tudo isto faz parte do crescimento e evolução de uma banda e estamos “ainda e apenas” no nosso primeiro álbum, por isso todas as experiências pelas quais temos passado, desde a composição das músicas, as mudanças de formação, o próprio processo de gravação, o processo de lançarmos o álbum e vermos qual a melhor forma de o fazermos, tudo isto permite-nos aprender, lidar com situações novas e preparar-nos para o que vier de futuro em relação à banda. Penso que, na generalidade, as pessoas não fazem ideia do trabalho que é ter uma banda, de todos os processos, situações, problemas que é necessário tratar, que não se resumem só ao “fazer música”, “ensaiar” e “tocar ao vivo”. As bandas portuguesas que persistiram ao longo do tempo e/ou que estão agora num nível mais elevado (casos de por exemplo bandas como Holocausto Canibal, Grog, os próprios Decayed que são um pouco mais underground mas mesmo assim são uma banda que faz bastantes álbuns e dá concertos, e algumas outras mais), essas bandas dizíamos, têm de trabalhar bastante e às tantas o complicado não é fazer esse trabalho é estar disposto a fazê-lo durante muitos anos. Por isso, podemos concluir que os frutos de que falas são ainda muito poucos, claro que estamos contentes e agradecidos pelos elogios, temos recebido críticas positivas mas também negativas, quer de amigos nossos quer de algumas “revistas online” estrangeiras, algumas dessas críticas consideramo-las legítimas, outras já as esperávamos e, apesar de isto parecer um cliché, aprendemos mesmo com isso. Sabemos por exemplo que se continuarmos a fazer músicas extensas como fizemos no álbum, o impacto que elas terão nas pessoas não é tão imediato… Por outro lado, a verdade é que gostamos de fazer músicas grandes logo temos aqui um dilema, eh eh. Ainda temos portanto muito caminho a percorrer e há muitos sítios em Portugal onde ainda não tocámos.
Quais foram as principais diferenças entre a composição/produção do EP e do álbum?
A composição do álbum teve algumas atribulações, coincidiu com a saída do João Nascimento (guitarrista), e nessa altura tínhamos duas músicas compostas, por isso tivemos que pensar naquilo que queríamos fazer. As duas pessoas que ficaram na banda tinham a certeza que queriam continuar com o trabalho que tinha sido desenvolvido até então, e chegámos à conclusão que seria melhor continuar a compor e suspender na totalidade a actividade ao vivo, caso contrário teríamos que pôr como prioridade a procura por um guitarrista e teríamos que ter tempo para a pessoa que viesse aprender o reportório, o que atrasaria bastante a gravação e consequentemente o lançamento do álbum. Não perdemos de vista esta prioridade que era compor e lançar o álbum e por isso continuámos a ensaiar e a manter a actividade da banda que até à altura tínhamos… Só não tocávamos ao vivo. O processo de composição em si foi prolongado porque perdemos tempo em experimentar muitas coisas. Entre a saída do João e a gravação do álbum passou um ano e esse foi precisamente o tempo que tivemos para compor as restantes músicas. Basicamente a composição das músicas foi feita a partir dos riffs de guitarra criados pelo Nuno. Houve depois um trabalho de interpretação rítmica de modo a encontrarmos aquilo que nos parecia mais apropriado, tentámos evitar recorrer maioritariamente aos blast beats e procurar outros ritmos que dessem uma musicalidade diferente aos riffs, fazendo sobressair ora partes mais melódicas, ora mais negras e ambientais, mais progressivas ou até mais Old School. Na banda não ouvimos exclusivamente Brutal Death ou Death Metal, os nossos gostos são bastante variados e o Brutal Death nem por isso é o estilo que mais ouvimos. Penso que essa é a grande diferença em relação ao produto final alcançado no EP e aquele que conseguimos fazer com o álbum.
Como surgiu o contacto com a War Productions para editar o álbum?
Nós já conhecíamos as pessoas que estão por detrás da editora e somos amigos pessoais do Rui “Warfaust”, por isso ele esteve sempre bastante próximo da banda e muitas vezes esteve presente ao longo do processo que culminou na concretização do álbum. Como a War Productions é uma editora mais virada para o Black Metal, inicialmente não pusemos a hipótese de eles quererem editar algo nosso, por isso tanto falámos com eles como com outras editoras, de todas as hipóteses que tínhamos, a War Productions foi a que nos pareceu ser a melhor, e acima de tudo a mais justa. Era prioritário para nós termos um número razoável de cópias para podermos amortizar o investimento que fizemos com a feitura do álbum, desde a gravação, passando pelo artwork e acabando na impressão dos CDs, e era prioritário também a data do lançamento ser a mais breve possível, que deveria ter sido em meados de Março, mais coisa menos coisa, mas que acabou por se atrasar devido a uma série de peripécias que entretanto foram acontecendo. Conseguimos entender-nos facilmente com a War Productions em relação a estes aspectos, e apesar de a editora já ter a sua agenda de lançamentos planeada com alguma antecedência, mostrou-se disponível para avançar com a data de lançamento que nós tínhamos idealizado. A editora também está interessada em diversificar um pouco mais o seu catálogo e pretendia ter coisas de Death Metal, e também isso facilitou a edição do nosso álbum por parte deles.
Porque é que também optaram pela edição em cassete?
O formato em cassete, felizmente, é um formato que não se perdeu. Revigorou há uns anos atrás, e juntamente com o Vinil, parece que são dois formatos que se manterão por muito tempo… E ainda bem!!! Nós temos edições em cassete de outras bandas, já tínhamos inclusive feito edições em cassete do EP que lançámos em 2008, e achamos que é uma edição diferente da edição em CD. Há muitas pessoas a comprar cassetes e há pessoas que actualmente só compram cassetes, por isso para além de ser mais uma forma de divulgar a música que fazemos é também uma edição um pouco mais familiar, menos formal, parece que tem um significado diferente do CD. A cassete remete-nos para uma altura em que a música não era tão acessível como é agora, e que o simples facto de podermos ter um disco ou uma cassete na mão, era considerado um grande privilégio. Por isso, pelo menos para alguns de nós, a cassete tem um significado especial, assim como o Vinil, também gostaríamos de no futuro poder editar qualquer coisa nesse formato. A editora que fez a edição em cassete, a Herege Warfare, já nos tinha falado em meados de 2009 em editar algo nosso, conhecemos o Roger, é um amigo nosso também, e ficou estipulado (pelo menos para nós Undersave) que no futuro quando tivéssemos algo gravado teríamos em conta a Herege… E assim foi, quando tivemos o álbum nas mãos contactámos o Roger que de imediato iniciou todo o processo de feitura das cassetes. Estamos bastante contentes com o trabalho que ele fez, e também nos identificamos com a sua maneira de estar e agir no meio, e a dedicação que ele demonstra pelas coisas que gosta.
Como tem sido a distribuição do álbum?
Basicamente a parte da distribuição ficou a cargo da editora e da distribuidora oficial do álbum que é a Helldprod. Em relação ao trabalho de distribuição, tanto em Portugal como lá fora temos visto o CD à venda em muitas distribuidoras, editoras e fóruns, com a internet é fácil verificar se o álbum está a ser bem distribuído ou não. Em relação a CDs vendidos pela banda, até agora vendemos alguns, ainda não conseguimos alcançar o número de EPs vendidos, mas o álbum também só saiu há 6 meses por isso é ainda muito cedo. Curiosamente fomos contactados por algumas pessoas de fora que quiseram comprar o álbum, de países como a Alemanha, México e Brasil, que devem ter ouvido a banda na net e que se interessaram pelo som que fazemos. Tivemos ainda algumas reviews de sites estrangeiros, assim como alguns portugueses, na maioria favoráveis, uma ou outra mais negativa. Demos também algumas entrevistas… Penso que a divulgação tem sido normal e temos ainda caminho pela frente.
Têm tocado bastante ao vivo, como têm sido os concertos?
No geral têm sido bons. A banda tem beneficiado com a actividade ao vivo e o último concerto que demos até à data, no Butchery At Christmas Time, na Covilhã, correu-nos bastante bem. Tivemos boas reacções do público e falámos com algumas pessoas que ainda não nos conheciam e gostaram daquilo que ouviram, por isso também achamos que quanto mais tocarmos mais entrosados vamos ficando entre nós e mais à vontade vamos estando em palco, o que permite que o nosso desempenho também vá melhorando. De resto nós gostamos bastante de tocar ao vivo e de percorrer o país, agrada-nos não só a ideia de tocar para outras pessoas mas também de conhecer sítios (uns mais “perdidos” do que outros) onde existe uma ou duas pessoas que gostam de som mais extremo e que por isso organizam concertos nas suas localidades, arrastando às vezes uma centena ou meia centena de pessoas para assistir a esses eventos. Se virmos bem, em Lisboa não há um único festival underground com tradição de se fazer todos os anos como existe em Barroselas, Covilhã, Castelo Branco, Marinha Grande, etc. Actualmente o bar que mais dinamiza o underground de Lisboa é o Side B… Que fica a 50 quilómetros de distância. Cada festival destes é sempre uma festa porque encontramos amigos nossos um pouco de todo o país, pessoas essas que só encontramos nestas ocasiões por isso a bebedeira e a parvoíce são uma certeza.
Pensam que os concertos são importantes para depois surgirem novas ideias no vosso processo criativo?
Sinceramente é a primeira vez que penso nisso… Penso que os concertos permitem-nos perceber o impacto que as músicas têm nas pessoas. Uma coisa é a pessoa comprar um álbum e ouvir em casa, com mais ou menos tempo, mais regularmente ou não, outra coisa é o impacto que as músicas têm ao vivo em pessoas que nunca as ouviram e mesmo aquelas que já as ouviram nunca o fizeram tantas vezes quanto nós, por isso uma coisa é o impacto que as músicas têm em nós, outra coisa é o impacto que as músicas têm nos outros. Podemos dizer-te que sentimos quando tocamos ao vivo, sentimos se o público está mais parado ou não e especulamos os motivos que podem estar por detrás destas reacções, também falamos com pessoas, amigas ou não, que nos dizem aquilo que acharam do concerto, agora se isso vai influenciar aquilo que iremos fazer para a frente, não te conseguimos responder a essa pergunta. Já percebemos que as músicas grandes podem prejudicar a aceitação imediata por partes de quem as ouve, mas se formos pensar há muitas músicas grandes que ficam na nossa cabeças depois de as ouvirmos vezes sem conta, por isso é uma incógnita o que faremos. Basicamente iremos fazer o que nos apetecer na altura… A verdade é que não fazemos de propósito para uma música ficar com oito minutos, é algo que acontece, não é planeado com antecedência, gostamos efectivamente de fazer músicas mais extensas. Ainda em relação ao processo criativo, ele irá alterar-se um pouco devido à entrada do Daniel na banda - um trabalho que tinha sido feito até então quase exclusivamente pelo Nuno - pode ser agora mais repartido, por isso é natural que o Daniel possa acrescentar influências suas em futuras composições.
As vossas letras são bastante longas e complexas. É difícil decora-las para depois as cantar ao vivo?
É um pouco difícil de decorar ao início mas depois como ensaiamos bastante as coisas acabam por ficar interiorizadas e ao vivo já está tudo mais do que decorado. Isto tem de ser mesmo assim porque nunca sabemos bem que condições ou problemas de som podemos ter ao vivo. Fazer letras grandes e algo complexas é algo de que gostamos bastante porque queremos que as pessoas peguem nos livretos e comecem a tentar desvendar o verdadeiro significado das letras, sinto que para muitas bandas as letras são apenas algo necessário e não desejado nem tão pouco essencial.
Que temáticas exploram?
As nossas letras falam essencialmente do lado psicológico miserável dos seres humanos: da decadência social, da escravatura social e psicológica, doenças mentais, manipulação humana, por aí fora… Ideias para explorar a propósito disto é o que não falta! O álbum acaba por ser uma continuação daquilo que já tínhamos iniciado na Demo e continuámos no EP. A ligação do título da Demo e do EP é mais evidente (“Domestication Of Human Race” e “After The Domestication Comes Manipulation”), mas há também uma ligação entre estes e o título do álbum. No fundo trata-se da nossa disposição para nos entregarmos a alguém que reja as nossas vidas, que tome decisões por nós, o que nos mantém numa dependência psicológica mas ao mesmo tempo numa zona de conforto e numa ilusão de liberdade. Apesar de confortável impede a realização humana e individual de que por exemplo Jean Paul Sartre falava quando afirmava que “a essência precede a existência” e que “o homem é aquilo que ele próprio se fizer”: primeiro nascemos, só depois é que nos definimos como seres humanos, neste processo de definição e auto-realização seremos enquanto seres individuais, e também colectivos, somente aquilo que nós próprios fizermos, isto é, sem a existência de outras entidades que nos guiem ou de um destino pré-determinado o qual teremos que apenas percorrer. E depois surge toda a doença social e psicológica: as relações humanas, marcadas pelo domínio de uns em relação aos outros, relações familiares e sociais de dependência, marcadas pela revolta e pelo ódio, que acabam por ser destrutivas para o próprio indivíduo, que nos deixam em encruzilhadas mentais das quais é difícil sair, e muitas vezes impossível. Ou seja, o ser humano é mau para ele mesmo enquanto espécie. Juntamo-nos e vivemos com os outros apenas para realizarmos as nossas necessidades, desejos e interesses pessoais, e não por possuirmos a ideia universal de uma comunidade de seres humanos onde pelo menos a integridade humana (já sem falar da integridade de todos os seres vivos) é respeitada e tida como valor máximo e absoluto, acima de todos os outros. No fundo estamos no mesmo patamar de todos os outros animais que (sobre)vivem por instinto, a diferença reside no facto de “apenas” possuirmos inteligência ou capacidade racional, o que nos permite viver acima de algumas leis naturais e fazer aquilo que no reino animal é quase impossível verificar: a escravização do semelhante.
Têm ocorrido várias alterações na formação da banda e neste momento não têm baixista, como é tocar ao vivo sem um? Pensam encontrar algum brevemente?
A verdade é que estamos sempre à procura de um baixista, por isso temos esperança que apareça alguém para o lugar. Para outros géneros como o Punk ou o Black Metal não é assim tão difícil encontrar um baixista mas parece que para o Death Metal é, basta ver que há algumas bandas portuguesas de Death, Brutal Death e Grind/Death que não conseguem arranjar baixista. O género de som é um pouco exigente e é preciso alguma dedicação para se conseguir fazer os mínimos. Tocar sem baixista não tem sido assim tão problemático porque ligamos um pedal a uma das guitarras que simula o baixo ao emular as oitavas abaixo da(s) nota(s) que se está/estão a tocar; não é a situação ideal mas dá para desenrascar. Em relação às alterações na formação tens razão, têm sido algumas desde que a banda foi formada e a única pessoa que se mantém desde essa altura é o Nuno Braz, cada uma das pessoas que passou pela banda (o Gonçalo Neves, André Pisco e o João Nascimento) teve as suas razões para sair mas pensamos que estamos numa fase de maior maturidade se compararmos com o que se passava há dois anos atrás, temos objectivos definidos para a banda que passa a curto prazo por tocar ao vivo para mostrar o álbum que lançámos em Julho de 2012, e no futuro voltar a gravar. A formação está cada vez mais sólida, o relacionamento entre nós é bastante positivo e remamos todos para o mesmo lado, todos temos ambições musicais em relação à banda mas também sabemos que só com regularidade e continuidade é que uma banda pode crescer. Estamos numa fase das nossas vidas pessoais em que podemos despender algum do nosso tempo para nos dedicarmos à música por isso vamos tentar aproveitar ao máximo esta fase para fazermos o melhor que conseguirmos… E prepararmo-nos o melhor possível para o que vier posteriormente.
Já andam a compor material para lançar brevemente?
Antes do Daniel começar a tocar connosco, no tempo que intermediou a conclusão do álbum e o lançamento do mesmo, compusemos uma música quase toda, faltando ainda a letra, mas suspendemos esse trabalho porque era necessário concentrarmo-nos mais em tocar ao vivo e tentar melhorar as nossas prestações individuais. Depois o Daniel entrou para a banda e a prioridade passou a ser conseguirmos tocar todas a músicas do EP e do álbum com o Daniel, objectivo que está quase concluído. Assim que o conseguirmos concluir, a ideia é continuar a tocar ao vivo ainda que possa ser com menos intensidade do que temos feito, e conciliarmos com a composição de novas músicas para uma futura gravação.
Por último, como olham para a cena do Death Metal nacional? Que bandas recomendam?
Todos nós temos gostos diferentes e bandas de que gostamos mais, mas bandas como Theriomorphic, Dead Meat, R.D.B., Bleeding Display, Holocausto Canibal, Grog, Neoplasmah, Fungus, Cronaxia, Underneath, Brutal Brain Damage, Skining, Serrabulho, Misconception, PussyVibes e Bloodrealm, são bandas que, dentro do género Death/Brutal/Grind, têm a nossa simpatia. Umas são mais recentes, outras já cá andam há uns anitos valentes, mas pensamos serem boas bandas. Em relação ao Death Metal enquanto estilo mais específico, está “morto”! Actualmente toda a gente quer é formar bandas de Thrash, Grind e Crust, e há poucas bandas de Death Metal “puro”. Surgiram ou ressurgiram agora os Festering que têm um som sueco à maneira antiga mesmo, mas pouco mais há… O Death Old School já começa a ressurgir como “moda” lá fora, mas como tudo, demora a chegar cá… E quando os outros deixarem de o fazer estamos nós no auge dessa moda, é um pouco assim que as coisas têm funcionado por cá. Em relação ao panorama metálico há muito boas bandas, a tocar diversos estilos, o que vão escasseando são oportunidades, cada vez mais é difícil dar concertos. Por exemplo em Lisboa que é a capital do país não temos qualquer bar de metal que faça concertos às sextas e sábados, como por exemplo o Side B em Benavente (que é o mais próximo que temos) e parece que todos querem ganhar logo muito dinheiro com uma vaquinha que é muito magra mesmo… E é preciso primeiro alimentá-la para ela crescer! Quem sofre com tudo isto são as bandas, tanto as maiores como as mais pequenas: as primeiras porque não tocam com a regularidade que poderiam ou deveriam tocar, as segundas porque não têm oportunidade para se mostrar. O nosso mercado já é pequeno, pessoas a ouvir metal a nível underground são ainda poucas, por isso não podemos esperar já que nos dêem este mundo e o outro, é preciso haver disponibilidade de todos para trabalhar em prol de algo comum sem esperar obter resultados imediatos com isso. João, obrigado mais uma vez pela oportunidade que nos deste para mostrarmos o nosso trabalho, e continuação de bom trabalho com o teu blog. Força!
Melhor banda nacional!
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