sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Entrevista: Fungus

Os Fungus formaram-se em 2000 mas já tiveram pequenas paragens. Falem-nos um pouco do que é que levou a banda a “parar” várias vezes.
Os Fungus foram formados no ano 2000, ano em que foi lançada a nossa primeira Demo Tape. Entretanto houve paragens, mas sempre por períodos inferiores a um ano. A banda nunca chegou a acabar nem houve tal intenção. A falta de membros e as nossas vidas pessoais e profissionais são as razões pelas quais a banda não consegue trabalhar sempre ao mesmo ritmo.


Recentemente voltaram aos palcos depois duma pequena paragem. Como é que têm sido os concertos?
Nunca parámos de dar concertos. Provavelmente só não demos um concerto em 2001. De resto, sempre tocámos ao vivo todos os anos. A recepção do público é sempre boa.



Sentem que finalmente têm uma formação estável?
A formação é sempre estável até acontecer um imprevisto. Neste momento estamos sem um baixista, mas os restantes membros estão a trabalhar no álbum mesmo nessas condições. Nada que comprometa o desenvolvimento da banda.



Em 2009 lançaram o EP “Extermination Dantesque”, através da Murder Records, como foi a recepção da imprensa?
Até este momento não tenho conhecimento de nenhuma crítica negativa ao lançamento. É claro que desde esse lançamento a banda amadureceu bastante.



Fala-nos um pouco da parte lírica desse lançamento.
Para começar, aconselho a comprar o MCD para entrarem completamente dentro da temática. As letras abordam o estado mundial actual, o lugar do ser humano na “sociedade” feita para nós, e o provável lugar da raça Humana no Universo. Servem também para consciencializar um bocado o ouvinte.



Já se encontram a compor o primeiro álbum, o que podemos esperar dele?
Já nos encontramos a entrar em estúdio. O álbum será uma continuação natural do MCD, com um som mais desenvolvido, mais maturidade. A temática será na mesma onda que o MCD.



O Brutal Death é um subgénero que nunca teve uma grande tradição em Portugal mas nos últimos anos têm surgido várias bandas do género com muita qualidade. Acham que tem possibilidades para alcançar “mercados” além fronteiras? Por exemplo, lembro-me agora dos Decrepidemic que conseguiram um contrato com a editora norte-americana Sevared Records…
A Murder Records é uma editora holandesa que trabalha em conjunto com a Sevared e muitas outras editoras estrangeiras. Somos praticamente melhor distribuídos no estrangeiro que em Portugal. Sempre vai existindo interesse de algumas editoras, mas por enquanto estamos bem na Murder. Acho que isto será uma boa resposta à tua questão.



O facto de serem do Algarve condiciona-vos o tocar ao vivo em vários sítios?
Não. Apenas viajamos mais.



Nos próximos meses onde é que podemos ver os Fungus actuar?
No Side B (Benavente) a 7 de Outubro e no Vimaranes Metallvm (Guimarães) a 8 de Outubro.



Por fim, querem deixar algumas palavras?
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